Análise do Jogo Afro Samurai
Olá galera, quero agradecer a Pri, a oportunidade em comentar esse jogo que eu tive o prazer de já jogar.
A primeira coisa que chama a atenção é o estilo. “Afro Samurai” é um jogo charmoso, com visuais bastante caprichados. A Surge seguiu uma técnica que disfarça os modelos 3D poligonais para tentar criar a ilusão de que são chapados, como em um desenho 2D. O diferencial é que a equipe conseguiu aplicar texturas repletas de ranhuras, sombras e borrões que se assemelham a desenhos feitos à mão, como nos quadrinhos, criando imagens impressionantes. Os contrastes também adicionam muito ao clima, com vermelhos fortes predominando graças aos litros de sangue disparados, principalmente em seqüências em que o cenário fica em preto e branco.
A dublagem e a música completam uma ambientação fenomenal. Samuel L. Jackson se divide entre Afro e seu companheiro Ninja Ninja acompanhado de Ron Perlman (de “Hellboy”) e Kelly Hu (de “X-Men 2”) , em uma repetidos de diálogos espirituosos e repletos de palavrões cheios de zombaria. A trilha, mantém a ação sempre no ritmo certo, com várias batidas cheias de hip hop que raramente aparecem nos jogos.
No entanto, há alguns problemas de efeitos sonoros, que por algumas poucas vezes parecem falhar e deixam alguns golpes sem som. Há também um problema com a câmera acaba por encobrir elementos e por vezes alguns inimigos, obrigando o jogador a ajustar cenas, um inconveniente, mas nada que tire a beleza e o sucesso do game.
No meio disso ainda há algumas passagens de plataforma, mas o único ponto da mecânica realmente empolgante é quando o personagem utiliza seus ataques com Focus. É o tal esquema em preto e branco, quando tudo fica mais lento e Afro é capaz de ser ainda mais malvado. Ao acionar os ataques no momento certo, espere para ver braços arrancados, cabeças decepadas e soldados divididos ao meio, com direito a sprays de sangue para todos os cantos.
Destroçar os inimigos é bacana e empolgam por muito tempo. As lutas ficam mais complicadas quando os chefes resolvem aparecer, pedindo padrões diferenciados de combate e um pouco de paciência perto de alguns ataques mais apelões.
Sua estória pode ser um pouco confusa, coisas do tipo “Japão feudal futurístico” que incluem como inimigos com armas como bazucas, um estilo de velho oeste e totalmente diferenciado na trama, fazem o jogador parar um pouco e coçar a cabeça, mas o estilo é novo e ritmado, então até acaba fazendo um certo sentido no final. O jogo é distribuido tanto para PS3 quanto para XBOX 360.
Bom é isso ai galera o resto como disse a Pri em relação à história, eu falo o mesmo do game, não vou fica me aprofundando no assunto porque no caso o legal é ir e jogar.
Bom divertimento pra todos e comentem!
Em breve estarei de volta com mais!!