Aquiles Priester, baterista do Hangar, fala com exclusividade sobre os acontecimentos do MOA
Aquiles Priester, baterista do Hangar, fala com exclusividade sobre os acontecimentos do MOA.
Eis meu comentário a respeito:
Achei corretíssima a postura do Hangar em relação ao MOA. Outras bandas que gosto chegaram a tocar lá e isso também é louvável com todos esses problemas. Penso que os mais prejudicados, como sempre, são os fãs, que se planejaram para ir até o Maranhão ver um evento que sequer ocorreu direito e está entrando para a história como o maior fiasco do heavy metal no Brasil. Já vi dois shows da banda Hangar e posso dizer que gostei muito da pontualidade e profissionalismo deles. Não nos fazem esperar e o som é magnífico, não importa o local e isso só demonstra a qualidade e a seriedade com que fazem seu trabalho. Claro que problemas ocorrem, mas ver o Hangar tão bem estruturado, num país tão bagunçado como o nosso, um alívio: existem gente séria.
Gostei da entrevista e das palavras do Aquiles: foram transparentes e honestos com os fãs. Já vi o ônibus do Hangar, é monstruoso e não tinha idéia de quantos equipamentos carregavam!
O músico brasileiro deve se valorizar também e mostrar para esses empresários de meia pataca que não são escravos e que têm um nome a zelar.
Tenho acompanhado o pessoal do Hangar e do Almah no Twitter falando sobre o MOA. Apenas os músicos estão falando sobre isso, a mídia tradicional está quieta. Seriam interesses políticos da terrinha do Sr. José Sarney? Pode ser que sim, pode ser que não.
A verdade é que o povo do Nordeste foi lesado, o Brasil saiu lesado com isso e as piadas se proliferam nas redes sociais.
Também acredito que o pais tenha capacidade de abrigar um grande evento, mas apenas se for no eixo do Sudeste. Infelizmente a grana desse país está aqui e a viagem para o MOA sairia cerca de R$ 2.000,00, segundo um amigo que pretendia ir e felizmente não foi. Investiu seu capital em outra coisa, sua pós-graduação.
Bom, é isso, galera!