Sem Foco 25 – Ditadura – Entrevista com Dora Guerrero! – Blocos 3 e 4
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Rock ON!
Resolvi entrevistar alguém que viveu durante a Ditadura e fazer algumas perguntas para saber como era a tal ‘vida tão boa’ que muitos dizem sentir falta.
Na real, o que essa gente tem é nostalgia, saudosismo da juventude. A parada é que as coisas eram difíceis mesmo, especialmente para gente pobre. E bom, como venho de uma família de pobres, fica aqui o relato da minha querida mamãe, a @doraguerrero.
Esse é apenas o segundo de quatro blocos que gravamos no sábado dia 20/10/2018 enquanto estávamos no Studio Pálio rodando por SP.
Ainda não sei se vou juntar os outros 2 blocos em um só ou soltar separadamente, mas sei que vou tentar jogar na rede antes das eleições.
Agora já sei!! Eu juntei o bloco 3 e 4 para dar esse último episódio!
Espero que gostem, deixem seus comentários e boa sorte para gente, parece que o Coiso vai ganhar mesmo, a não ser que haja um milagre de Natal antecipado.
Quem é Dora Guerrero?
É Pós-graduada em Recursos Humanos e Psicologia Organizacional, trabalhou na Secretaria da Educação. Especialista em Equipamentos e Materiais para Acessibilidade. Hoje está aposentada. Também é Mãe solteira, uma mulher forte, inteligente, sagaz, pau para toda obra, divertida, engraçada, um amor de pessoa. Curte podcasts, filmes nerds, boa música e é a mais velha de 5 irmãos, sendo 3 deles já falecidos. Adora animais, e sempre me educou da melhor maneira que pôde. Também faz uma comida maravilhosa, entre as quais posso destacar: arroz, bolos, tortas e molhos. 😀 Quem conhece a Dona Dora fica encantado, esta, é minha mãe, a melhor pessoa que eu conheço!
As capas desses Sem Foco foram fotos da época da Ditadura. A foto deste Sem Foco é o jornalista, professor e dramaturgo Vladimir Herzog, ‘suicidado’ durante a ditadura. Hoje faz 38 anos que ele foi brutalmente assassinado nos porões do DOI-CODI. Abaixo, pequena extração da Wikipaedia sobre Vladimir Herzog:
Vladimir Herzog, nascido Vlado Herzog (Osijek, Reino da Iugoslávia, 27 de junho de 1937 — São Paulo, 25 de outubro de 1975), foi um jornalista, professor e dramaturgo brasileiro.
O nome de Vladimir tornou-se central no movimento pela restauração da democracia no país após 1964. Militante do Partido Comunista Brasileiro, foi torturado e assassinado pelo regime militar brasileiro nas instalações do DOI-CODI, no quartel-general do II Exército, no município de São Paulo, após ter se apresentado voluntariamente ao órgão para “prestar esclarecimentos” sobre suas “ligações e atividades criminosas”.
Herzog se formou em Filosofia pela Universidade de São Paulo, em 1959. Depois de formado, trabalhou em importantes órgãos de imprensa no Brasil, como O Estado de S. Paulo. Nessa época, passou a assinar “Vladimir”, em vez de “Vlado”, por acreditar que seu nome verdadeiro soaria um tanto exótico no Brasil.[3] Vladimir também trabalhou por três anos na BBC de Londres.[9]
Na década de 1970, assumiu a direção do departamento de telejornalismo da TV Cultura, de São Paulo. Também foi professor de jornalismo na Escola de Comunicações e Artesda USP. Na mesma época, envolvido com intelectuais do teatro, também atuou como dramaturgo. Em sua maturidade, Vladimir, que foi vinculado do Partido Comunista Brasileiro, passou a atuar politicamente no movimento de resistência contra a ditadura militar.
Para ler o texto completo, acesse: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vladimir_Herzog
É isso, Rock OFF.